Cobertura

Banda de Casinha:

em parceria com a Downstage, fomos ao festival Emo que vai do Midwest ao Caipira

12 de julho de 2024

Texto: 

@ilegas

Imagens: 

@cerealsopa

A Algohits, casa de show recém-inaugurada na zona oeste de São Paulo, tinha um ar intimista. Chão era de taco, paredes de tijolo; teto triangular com estrutura de madeira exposta. Esses elementos se somavam, lembrando uma espécie de cabana rústica, um porto seguro em meio à uma tempestade de neve.

Do lado de fora, lâmpadas em formato de chama de vela emitiam uma luz alaranjada e quente, completando a atmosfera. A iluminação do interior também foi pensada: luzes vermelhas e azuis se complementam, fazendo o público se sentir confortável e acolhido enquanto aguardava o início da quinta edição do Banda de Casinha em São Paulo — evento que reúne bandas independentes de todo o Brasil, representando importância fundamental na difusão da cena Emo atual.

A edição de 6 de julho contaria com Este Lado Pra Cima, de Jundiaí, que abriria o evento, esquentando o palco para os meninos da The Wonderful Now. Era a primeira vez que eles tocariam em São Paulo. Já no meio da noite, Império Contra-Ataca apresentaria seu Emo Caipira para que logo em seguida o Lo-Fi de Ana Paia tomasse conta do lugar. Por fim, Bella e o Olmo da Bruxa finalizaria a noite, entoando clássicos da cena independente.

A espera

Dinosaur Jr. reverberava nas paredes decoradas por capas de álbuns icônicos e pôsteres de shows históricos. No quintal improvisado de fumódromo, Joabe, da banda Império Contra-Ataca, descrevia o Emo Caipira como “um movimento orgânico e inteligente”. Na ausência da sua fala, o público entoava um único sentimento: empolgação. Na frente da casa, a jovem audiência continuava a chegar, acumulando-se na rua e formando fila. Em pouco tempo, a galera estava espalhada por toda a casa. 

Este lado pra cima

Quem estava no quintal-fumódromo corria para dentro ao som do bumbo que batia repetidamente. O som lembrava Beatles, mas de um jeito mais violento. O refrão rolava solto e terminava lento. O público aplaudia já ao final da primeira música.

Era Este Lado para Cima, banda formada em 2022 pelo guitarrista e vocalista João e o guitarrista – e vegano – Caio. Àquela altura, Caio estava na bateria, até ser substituído por Rogério, passando então para a segunda guitarra. Danilo entrou como baixista e assim, completava-se a formação atual da Este Lado.

Todos moradores de cidades vizinhas de São Paulo, descreveram em entrevista ao Juvenal se sentirem acolhidos na capital paulista. De fato, a segunda música do set, parecia ser uma velha conhecida do público. Ao contrário da primeira, o baixo era groovado e preenchia a sinistra melodia. O refrão era brilhante e emotivo, com uma bateria destacando-se pelas suas paradas. A letra cantava sobre não conseguir dormir e,de fato, o que todos queriam ali era dançar ao som. Essa diferença mostrava uma riqueza de repertório que ia de um som mais Beatles — contribuição de Caio no início da banda — até Tigers Jaw.

João olhando para seu colega de banda, João.

"Tá calor né, mano?"

O começo de “Eyes Without a Face” surpreendeu a todos. Ao final de seu refrão, transmutou-se em uma melodia original. Essa construção inusitada era uma das características do conjunto, que em seu início aproveitava “trechos, gravações e demos”, fazendo uma “ reciclagem sonora”.

Aliás, é daí que vem o nome da banda, que brinca com a indicação do transporte de alguns produtos. O processo de criação faz juz à analogia, que consiste em “aproveitar nossos recursos atuais para criar alguma coisa nova”.

Caio perguntou quem ali era de outra cidade, ao que dezenas de pessoas levantaram a mão. Assim, notaram-se em meio a semelhantes estrangeiros em busca de uma vazão musical para emoções eventualmente reprimidas.

Apesar das dificuldades, eles disseram que ser independente proporciona experiências boas. “Tocar no ‘Banda de Casinha’, um evento que congrega uma galera que curte um som independente, sem falar da conexão que existe com o público e a casa” é algo que destacam.

"Música nova que ainda não saiu, mas vai chegar"

As luzes azuis refletiam no boné de João — que apresentava, pela primeira vez, esse som desconhecido. O refrão era denso, de vocal rouco, com baixo e guitarras distorcidas. Os chimbais, pontualmente postos, adicionavam uma certa elegância à dor de ter que trabalhar numa sexta-feira à noite.

Um segundo movimento se iniciava e a bateria distinta, agora com uso dos tons de forma melódica, transportava todos para uma estadia temporária em um lugar calmo. Até tudo ruir no refrão.

“A música nova que tocamos hoje foi a primeira que compomos nós quatro”, revela Danilo. Além disso, ela se aproxima do direcionamento sonoro que a banda planeja seguir nos seus próximos lançamentos.

Escute Este Lado pra Cima

The Wonderful Now

O show abria com uma bateria eletrônica, o que lembrava como as músicas do conjunto eram compostas. Depois nos disseram que a ideia bruta de ritmo vem com uma bateria pré-programada virtual e depois ia-se criando em cima, de forma analógica.

Arpejos com reverb construíam uma confortável atmosfera, cronometrada belo bater ritmado das banquetas. Vozes eletrônicas distorcidas davam o clima e os primeiros acordes recebiam de braços abertos pratos brilhantes e expressivos.

O som se definia Midwest Emo, uma das principais referências da banda, que misturava influências diversas, fruto da formação atual, definida pelo seu lado eclético. Matheus explicava: “Eu vim de um Rock mais agressivo, do Metal, e quando conheci o Gabriel e o Elton fui apresentado ao mundo do Indie, do Midwest Emo”.

Um piano invisível e delicado — acionado por um sample player usado pela primeira vez em uma apresentação — contrastava com o baixo de Guilherme, que, denso, adentrava o corpo. O clima instrumental emotivo e dramático se encerrava com a entrada do vocal de Elton, ecoado e emotivo acompanhando a distorção crescente do arranjo. As luzes piscavam, potencializando o transe sonoro. O piano virtual e a bateria nos tons e surdos construíam uma verdadeira trilha sonora de clímax de filme.

Guilherme afinando seu baixo.

Elton batia no peito, e sem ar, agradecia ao público. Em resposta, o público apoiava em elogios de baixo calão, mas sem perder o carinho. Um salve a São Gonçalo, aos Terráqueos (de São Gonçalo), a organização e às demais bandas. A felicidade e a sensação de pertencimento eram tantas que o nervosismo de Elton não tinha medo de se revelar.

The Wonderful Now ilustrava o momento atual da cena carioca. Em São Gonçalo, cidade dos membros da banda, o que predomina ainda são os grupos que tocam covers. Entretanto, nos últimos tempos, bandas autorais de Hardcore e Indie vêm aparecendo e conquistando seu espaço não só em São Gonçalo, como também em Niterói e na cidade do Rio. Diante de uma cena em expansão, planejam cada vez mais colar em outros Estados.

"Tá na chuva é pra se molhar"

O sample de piano era pontualmente acionado, adicionando um “visual legal e uma vibe maneira à apresentação”, já o baixo, acompanhava. O vocal era em inglês e a bateria se expressava livremente em um tempo quebrado.

O piano agora era definitivo e dedilhava uma melodia brilhante. A guitarra de Ian se distorcia compulsivamente.

Escute The Wonderful Now

A banda promete novos singles, merchs e shows para o segundo semestre de 2024.

A natureza chama

A fila era grande e as vozes se acumulavam, mas todos diziam basicamente o mesmo: “é aqui a fila pro banheiro?”

Ninguém acreditava no tamanho daquela fila. Enquanto isso, o som rolava solto lá em cima. Era mais lento, uma bateria encavalada, uma certa ansiedade a ser liberada — tal qual o chamado da natureza que em breve haveria de ser atendido.

Enquanto entrevistava Ana Paia, Império Contra atacava. A galera, por sua vez, revidava com gritos, e ao invés de socos, palmas.

Império Contra-Ataca

Formada por Joabe na voz e violão, Caio na batera, Breno na guitarra e Pietro no baixo, Império Contra Ataca - ou Imperioca, para os íntimos traz um Emo vindo de Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista.

De tempos em tempos, Joabe revisita “Star Wars: Império Contra Ataca” — seu filme favorito de infância. Pra além do nome da banda, nostalgia e memórias são um tema comum na Imperioca. Acerca disso, Joabe comenta que as letras "são um livro aberto, então nas nossas músicas tem muito essa questão do cotidiano".

Pietro reforça a importância do regionalismo nas letras da banda, como forma de "registrar vivências e pessoas que passaram na nossa vida, no nosso cotidiano, morando no interior". Esta é uma característica do Emo Caipira.

A primeira música que tocaram foi “Cidade Nova” – um bairro de Santa Bárbara do Oeste. Para os membros da banda é algo "muito louco" ver as pessoas da cidade já grande ouvindo e curtindo uma música que fala sobre a vivência de um jovem interiorano.

A segunda música era um cover de Arctic Monkeys com a inusitada presença do violão acústico de Joabe. Com o grand finale envolvendo contagem regressiva e um coro gritando o refrão.

Pietro se divertindo durante apresentação.

Cover, autoral, cover

A comunicação que a música exercia – e não mais o som – protagonizava o momento. Quem estava lá olhava para frente e se reconhecia. A linguagem comum: o canto, os pulos e a alegria.

A palavra "autoral" seguida de “música” ensandecia a galera que se contagiava com o levada agitada do som. Breno conta que isso vem da capacidade de Joabe em escrever "coisas pessoais de forma bruta e cru, de modo que todo mundo vai entender, vai sentir de um jeito muito potente".

O vocal descia ladeiras como se andasse de skate. E o instrumental entregava de bandeja a sensação nostálgica de uma juventude bem vivida. A guitarra solava em meio a estrutura sonora e emitia em seu som claro e brilhante uma potência jovem. Por fim, distorcia-se em um ruído indefinido, cuja densidade era intensificada pela bateria que em surdos e tons fazia-se melódica.

“Sweater Song”, do Weezer, trazia a sensação de reconhecimento, algo como “ sentimos as mesmas coisas”. Todos gritavam e não era à toa. Mas era só brincadeira. Mais uma autoral estava por vir.

E a música que viria era um som reconhecível da banda, com diversos momentos, ainda que todos sobre uma emoção jovem compartilhada na memória dos presentes. Até mesmo para quem era novo por ali.

após tanto escrever, as mãos já sentiam. Do lado de fora, o público ainda chegava. Havia ainda muito o que se sentir.

O cover de Blur revelava um repertório variado, que explorava diferentes sonoridades de uma mesma época traduzidas em um som atual.

A melodia desoladora induzia o microfone a ser passado pro público, culminando em um fim feito de berros desafinados. A bateria de Surf Rock e os acordes repetitivos rasgados seguidos de um Midwest tornavam a experiência sonora rica.

Caio comenta a variedade de ritmos. “Apesar da banda ter o Midwest muito forte, eu tenho outras referências”, diz. “E isso de trazer a composição e a gente lapidar junto, possibilita eu trazer um pouco de ritmos brasileiros, outras variações rítmicas”.

Independente disso, termos técnicos não explicavam a diversidade de sentimentos. A prova disso: um cara gravava o momento com um Nintendo DS.

Uma homenagem à cidade de Americana, vizinha à cidade natal da banda. Era a última música do set e o tom mais lento e ornamentado por arpejos em dó sustenido estabelecia um motivo de despedida digna de uma apresentação memorável no coração da galera.

Estão gravando demos para conseguir produzir um EP

Escute Imperioca

Ana Paia

O som Indie e Lo-Fi era soprado porta a fora e encontrava gentilmente a entrevista com a Bella e o Olmo. Ao adentrar o ambiente, um finzinho de Midwest Emo autoral. Na fila do bar, um cover de Title Fight. Ana Paia explorava habilidosamente suas referências musicais, trabalhando-as dentro de uma aura de autoria Lo-Fi e introspectiva.

Ana Paia é o projeto solo de Ana Paula. Vinda de Sorocaba, alimenta expectativas positivas em tocar produção mais caseira e Lo-Fi nos palcos de uma cidade grande como São Paulo.

Começou a tocar na igreja, mas não sentia que estava fazendo algo para si. Nisso, passou a escrever poemas sobre "coisas que estava sentindo". Eventualmente, essa poesia foi ganhando melodia. "Meu pai me ensinou a tocar violão e aí fui pegando cifra, TAB".

Sobre isso, comenta que "escrever é uma forma de expressarmos o que sentimos mas não conseguimos falar" e, assim, suas letras possuem carga emotiva pessoal.

Ana Paia solando.

Eu perdi a conta

O riff de baixo era enfeitado pelo brilho dos arpejos de guitarra. Shoegazera pesada era ovacionada por todos após um solo de guitarra que explorava todas as alturas do braço.

Guitarras do Dream Pop encontravam as paradas mais pesadas que o Rock proporciona. Desfaziam-se em distorções num uníssono áspero que movia cabeças para cima e para baixo.

As guitarras rasgavam e rosnavam ao final de cada levada, o baixo descia e subia na escala, a bateria explorava múltiplos gêneros e os pratos explodiam. Ana Paia com seu vocal amarrava tudo isso, por vezes sendo plácida, por vezes vociferando.

O seu processo criativo é introspectivo: “sou a introspecção”, diz Ana, que ri em seguida. “Nós que somos introspectivos temos muito pra falar, muito pra mostrar. Quando a gente fala, faz alguma coisa, você vê que vem do coração”.

Um solo de guitarra com muita personalidade e técnica abria as portas para um som da pesada, com múltiplas camadas — todas elas, porém, densas.

A melodia transportava em si uma alegria contagiante manifestada no brilho no olhar dos que assistiam. Alguns improvisam passos, outros balançavam os corpos como o pêndulo de um relógio que marca um tempo que já passou.

O último som de Ana Paia possuía a distinta característica de um Groove de bateria composto por viradas. "Outro dia vai passar" era incessantemente repetido no microfone, dando espaço para o protagonismo da guitarra, que depois tinha seu som acrescido por um baixo repetindo notas. Essa ordem desmoronou e a dissolução de tudo foi imediatamente notada pelo público que respondia com gritos.

Escute Ana Paia

Bella e o Olmo da Bruxa

Descrita pelo próprio frontman, Pedro, a Bella é uma banda de "Rock Triste, Emo”, vinda de Porto Alegre. Ricardo nas baquetas, Lipo na segunda guitarra e back vocal e Ju no baixo completam a formação do grupo.

Essa apresentação acontece num momento de retorno da banda, que após um tempo sem lançamentos, retorna a cena com singles e uma turnê.

Abria com um clássico, “The End of Evangelion”, cantado por todos. Apesar de não refletir a fase atual da banda, Pedro pulava no palco, enérgico como em um show do Fugazi. O som explodia em seus retornos. As luzes estroboscópicas intensificavam a emoção do momento — totalmente ocupado por sons e gritos.

Um convite inesperado para um fã tocar a próxima música. Jony, um músico talvez completamente desconhecido, tateava lentamente a guitarra como se estivesse conhecendo alguém. Ao início da música, mostrou que conhecia muito bem. Talvez fosse a melhor estréia do mundo.

“Somos jovens”. O chão tremia aos pulos da galera que devota cantava o refrão do começo ao fim. O rufar de bateria trazia de volta o tão conhecido verso pelo público. As guitarras, inclusive a de Jony, chegavam ao seu limite.

Pedro passa o microfone pra galera.

“Como vocês estão aí? AAAAAAAAAAA”

O front batia cabeça sincronicamente ao início inconfundível. Pedro abandonava o microfone e o vocal tinha várias vozes que soavam uma só. Em uníssono cantavam a letra.

Esse momento refletia algo dito por Pedro em entrevista. “Faço música para as pessoas, para as pessoas cantarem. O show é a gente e as pessoas. Sem as pessoas, não tem show. O som e a banda estão além da gente”.

Sobre a banda representar a nova cena gaúcha após o estado ter passado por uma tragédia climática e humanitária, os integrantes disseram que “é uma sensação estranha e que até arrepia”, pois vivem um ano incrível em que é muito bom “abraçar as pessoas e se sentir abraçado”.

Os corpos acompanhavam o baixo que sutilmente dava o tom da canção. A guitarra em primeiro plano solava uma confusão organizada em sons que traziam à tona um turbilhão de emoções, que desembocavam em lágrimas na ponta dos olhos.

Como se nada houvesse acontecido, calmamente Lipo agradece a presença de todos. A sede era outra agora: não era de exasperar-se em sentimentos sonoros, porém de beber água. De fato, a próxima música pedia uma pequena pausa. Foi descrita como a favorita de alguém.

O refrão era Pop-Punk até se definir novamente no Emo de Bella. O batera batia estaca nas peles da caixa e dos tímpanos. Isso tornava o ritmo tão presente na canção que era impossível não se mexer. Notas repetidas no baixo marcavam esse compasso em que todos dançavam. Ao mesmo tempo que cantavam ao comando de "Vocês" do vocalista.

O público era presenteado com um solo digno de Pull My Strings, do Dead Kennedys. O fim abrupto fazia tudo parecer uma emoção passageira. No entanto, intensamente sentida enquanto presente.

Os ânimos se agitavam no palco enquanto executavam Valentina. Era como se uma descarga elétrica percorresse os corpos de todos os membros da banda. Essa energia, entretanto, corria em um circuito aberto, como um fio desencapado, e contagiava a galera.

O baixo grave contrastava com a melodia leve. A guitarra soava triunfal no refrão e o vocal em suas sílabas finais eram tristes, como as últimas palavras ditas.

Fisicamente pulável

Os pôsteres lá vendidos seriam revertidos em dinheiro para a tragédia no Rio Grande do Sul. Após esse recado da Bella vem o que talvez seja a música mais calma do repertório. Guitarra, baixo e bateria repetem movimentos até explodirem em um refrão gritado desafinadamente sincero.

“A Melhor Música do Mundo” foi definida como um som para ser ouvido enquanto se abraça a pessoa amada. Apesar de nova, a letra já era conhecida até mesmo nestas terras, São Paulo, onde fora tocada pela primeira vez. A guitarra arpejada timbrada em Lullaby em conjunto com um coro românico introduziram versos groovados. O refrão mantinha a mesma levada lenta e acrescida em emotividade.

Escute Bella e o Olmo da Bruxa

ENTREVISTA POCKET EXCLUSIVA SOBRE O NOVO ÁLBUM

“A Bella tá entrando na sua segunda fase. Esse é o momento do segundo álbum". O processo de gravação é, pela primeira vez, profissional. Com isso, os integrantes dizem estar empolgados com o lançamento do segundo álbum — e ainda satisfeitos com as gravações de até então.

"Em termo de letra o mesmo, mas mais texturas, e em termos de gêneros, nos sentimos mais seguros em experimentar coisas mais contrastantes", promete Guilherme ao ser perguntado sobre a proposta do segundo álbum.

Banheiro, parte II

À distância, a galera cantando ainda podia ser ouvida. O refrão em coro tornava ainda mais evidente que ali em cima havia gente. A linha de baixo retomava o início da canção, que permanecia a mesma, mas manifestava emoções distintas daquelas sentidas nos primeiros versos. O tom era o mesmo e possibilitava uma breve execução de “Vou Morrer de Saudades”.

Pausa para um último cigarro

Pedro está sem camisa. O que aconteceu nesse meio tempo?

E assim se encerrava essa noite, sim, excessivamente dramática.

Bia, idealizadora do Banda de Casinha, usa boné da sua marca, disponível pra compra nos eventos.

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